Amostragem de solo
A análise de solo é essencial para avaliar sua fertilidade, pois através da interpretação dos resultados é possível realizar manejo químico do solo de maneira eficiente e econômica, já que determina o estoque de nutrientes no solo e os limitantes químicos no momento anterior ao plantio. Para se obter uma análise de solo confiável é necessário realizar primeiramente uma amostragem adequada do solo, como descrito abaixo:
1. Seleção de amostras
Os solos são normalmente heterogêneos. Por essa razão deve-se dividir a propriedade em glebas uniformes, levando em consideração os seguintes detalhes: cor do solo; posição no relevo; textura; histórico da área (culturas, calagens, adubações, etc); erosão e drenagem; cultura atual ou cobertura vegetal.
2. Tipos de amostra
Amostra simples: são as amostras coletadas aleatoriamente dentro de uma área homogênea, normalmente utilizadas apenas para a realização da classificação de solo.
Amostra composta: são formadas a partir da união de diversas amostras simples, coletadas aleatoriamente, em área homogênea e enviadas ao laboratório.
3. Pontos de coleta
Aleatórios: coletando as amostras de forma dispersa dentro da gleba;
Aleatório estratificado: onde se divide a área de acordo com o manejo, levando em consideração razões agronômicas;
Em grid: em que as amostras são coletadas obedecendo um intervalo fixo de amostragem.
Para a coleta da amostra, o método aleatório/zigue-zague é o mais utilizado para pequenos produtores e por produtores.
4. Profundidade da amostra
A profundidade de amostragem deve ser definida de acordo com a cultura que está sendo ou será cultivada. Em culturas perenes a amostragem deve ser realizada em 0-20, de 20-40 e de 40-60 cm, constituindo amostras compostas por camada.
Fontes: Aegro (2018) e Ifope (2019)